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Yongkang foi um dos homens mais poderosos do regime chinês. | Reuters TV / Reuters
Yongkang foi um dos homens mais poderosos do regime chinês.| Foto: Reuters TV / Reuters

O ex-ministro de Segurança Pública Zhou Yongkang, um dos homens mais poderosos da China nos últimos 20 anos, foi condenado ontem à prisão perpétua por corrupção e pela revelação de segredos de Estado. Ele foi o representante do mais alto nível a ser julgado pelo regime comunista desde sua fundação, em 1949.

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Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, Zhou, de 72 anos, mostrou arrependimento e optou por não recorrer da decisão, na qual ficou determinada a privação de seus direitos políticos e o confisco de seus bens pessoais. Seu julgamento foi em 22 de maio, mas o processo foi mantido em sigilo até ontem.

“Violei as leis e as regras do partido (comunista) incessantemente e meus crimes tiveram como consequência graves perdas para o partido e para a nação”, disse o ex-ministro com o semblante sério, em declarações citadas pela agência estatal, após ouvir a sentença.

Preso desde 2013, ele é o único ex-membro do Comitê Permanente do Partido Comunista da China (que tem sete pessoas e controla o regime) que foi objeto de investigação desde a fundação da República Popular da China, há 66 anos.

O grande poder que acumulou ao longo de sua carreira política fez com que seu julgamento se transformasse no de maior expectativa da história moderna do país, comparável apenas ao que aconteceu em 1981 no processo da “Gangue dos Quatro” (no qual estava a viúva de Mao Tsé-tung, Jiang Qing ) pelos crimes da Revolução Cultural (1966-76).

Na sentença proclama da ontem foi revelado que Zhou aceitou subornos no valor de US$ 21,3 milhões e se aproveitou de sua posição para beneficiar cinco pessoas, entre elas seu sobrinho. A maior parte dos subornos foi recebida por sua esposa, a ex-apresentadora da TV pública Jia Xiaoye, e por seu filho Zhou Bin, que ainda não foram julgados.

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