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Tropas Armadas detiveram o ex-ministro da Educação tailandês, Chaturon Chaisang, que nesta terça-feira saiu do esconderijo para condenar golpe militar da semana passada e incentivar o retorno ao governo civil em uma coletiva de imprensa. Esta foi a primeira aparição pública de um membro do governo deposto.

Na entrevista surpresa, Chaturon convocou eleições e disse acreditar que o golpe tinha sido conspiração do ex-vice-premier, Suthep Thaugsuban, que comandou os seis meses de protestos contra Yingluck Shinawatra. Ele também ressaltou que a tomada de poder iria aumentar a crise política e econômica na Tailândia.

- Eles têm uma grande fraqueza: não têm conhecimento ou experiência para governar um país. E também não têm o apoio da comunidade internacional ou do povo tailandês - disse o ministro na entrevista.

Quando a coletiva acabou e Chaturon ainda respondia a perguntas de jornalistas, os soldados entraram na sala, o cercaram e retiraram do local. Segundo relatos, ele estava calmo e sorridente durante a detenção.

- Eu não tenho medo. Se estivesse com medo, não estaria aqui - afirmou o ministro antes de ser empurrado para dentro do elevador.

Pouco antes, Chaturon havia dito que esperava ser preso. O ex-ministro estava em fuga após se recusar a se entregar aos militares. Ele foi convocado logo depois do golpe de 22 de maio.

Outros integrantes do governo deposto foram detidos. No entanto, muitos deles, incluindo a ex-premiê Yingluck, já foram libertados e estão com os movimentos monitorados.

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