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condenação

Ex-presidente do Egito pega 20 anos de prisão

Tribunal condenou Mohammed Mursi, retirado do poder em 2013, por incitar violência, tortura e sequestro durante protestos contra o seu governo

Mohammed Mursi foi deposto da presidência do Egito em julho de 2013, um ano após tomar posse. | Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Mohammed Mursi foi deposto da presidência do Egito em julho de 2013, um ano após tomar posse. (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

O Tribunal Penal do Cairo, no Egito, condenou nesta terça-feira (21) o presidente deposto Mohammed Mursi a 20 anos de prisão por incitação à violência, sequestro e tortura durante protestos contra seu governo em dezembro de 2012.

Essa é a primeira condenação da Justiça egípcia ao líder islamita, retirado do poder em julho de 2013 por militares comandados pelo atual presidente Abdel Fattah al-Sisi, que iniciou uma repressão à Irmandade Muçulmana após tomar posse.

Além de Mursi, outros membros do movimento islamita, considerado terrorista pelo governo egípcio desde dezembro do ano retrasado, receberam a mesma pena pelos mesmos crimes. Dentre eles, os líderes Mohammed el-Beltagy e Essam el-Erian.

Eles e mais três integrantes estavam em uma jaula dentro do tribunal para ouvir a sentença, que foi transmitida ao vivo pela televisão estatal. Os islamitas, porém, foram absolvidos da acusação de homicídio, que poderia levá-los à pena de morte.

Após a leitura do veredicto, os condenados fizeram o sinal de quatro dedos com as mãos, em referência ao gesto feito pelos partidários da Irmandade Muçulmana durante os protestos, e gritaram “Allahu Akbar” (Deus é maior, em árabe). Os condenados e seus aliados negam as acusações.

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