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Agora julgado por uma suposta ação de espionagem, Mohammed Mursi, presidente deposto do Egito, é acusado de ter vazado informações secretas para a Guarda Revolucionária do Irã. Esse é o quarto processo aberto pelo governo militar egípcio que derrubou Mursi, ligado à Irmandade Muçulmana, em 3 de julho do ano passado. No sábado, a Justiça do Cairo detalhou as acusações contra o ex-presidente e, no âmbito desse novo processo em que Mursi é acusado de espionagem, conspiração e de tentativa de desestabilizar o Egito, 35 outros membros da Irmandade Muçulmana também foram denunciados. O julgamento, que teve início em 16 de fevereiro, teve ontem a sua segunda audiência. A próxima oitiva está marcada para a próxima quinta-feira. Mursi foi ouvido separadamente dentro de uma cabine envidraçada e à prova de som para impedir que os outros acusados tumultuassem o interrogatório. Mas tal expediente não impediu que seus apoiadores, ligados à Irmandade Muçulmana e sentados no banco dos réus, gritassem a palavra "falso" para rejeitar as acusações contra ele.

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