O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert foi condenado nesta segunda-feira (24) pelo Tribunal do Distrito de Jerusalém a um ano de prisão, com suspensão de pena, e a pagar uma multa de 75 mil shekels (cerca de R$ 38 mil) por um caso de corrupção.
Olmert foi declarado culpado por abuso de confiança em julho. Os juízes entenderam que ele beneficiou, quando era ministro de Indústria, Comércio e Trabalho, Uri Meser, ex-sócio de um escritório de advogados.
Os fatos de que a pena tenha sido suspensa e ele não tenha sido condenado a fazer trabalhos comunitários é interpretado por analistas políticos locais como uma sentença leve, que não atrapalharia seu retorno à política ativa.
"Deixo o tribunal hoje de cabeça bem erguida", disse Olmert aos jornalistas ao sair do tribunal.
O ex-primeiro-ministro foi exonerado em julho em relação com outros dois casos conhecidos como "Rishon Tours" e "Assunto Talansky", nos quais foi acusado de fraude, abuso de confiança e falsificação de documentos, entre outros crimes.
Os escândalos de corrupção forçaram Olmert a renunciar a seu cargo em setembro de 2008, o que obrigou para o começo do ano seguinte a antecipação das eleições gerais, vencidas por Benjamin Netanyahu.
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