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Nidal Hassan, um ex-soldado do Exército dos Estados Unidos condenado por 13 homicídios em uma base militar, pediu para virar cidadão do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo informou neste sábado (30) a emissora "Fox".

Hassan, um ex-psiquiatra militar de 43 anos de idade, entrou armado em 2009 na base do Exército em Fort Hood, no Texas, e abriu fogo em dependências médicas deixando 13 mortos, entre eles uma mulher grávida, e 31 feridos.

Segundo a "Fox", Hassan escreveu uma carta dirigida a Abu Bakr Al Baghdadi, considerado o líder espiritual da milícia muçulmana EI que estendeu seu controle em amplas zonas da Síria e Iraque.

"Peço formal e humildemente que me torne cidadão do Estado Islâmico", escreveu Hassan. "Seria uma honra para qualquer crente ser cidadão e soldado obediente de um povo e seu dirigente que não transige com a religião do todo-poderoso Alá para se acomodar com os não crentes".

Durante seu julgamento, Hassan disse que atuou como um combatente na jihad -a guerra santa- quando realizou seu ataque no Texas.

O advogado de Hassan, John Galligan, recusou ler o conteúdo da carta que recebeu de Hassan ou ceder uma cópia ao jornal "The San Antonio Express-News".

Hassan foi levado há um ano a Fort Leavenworth, Kansas, depois que um júri em Fort Hood o condenou à pena de morte, somando-se assim a outros cinco militares na única prisão de máxima segurança das Forças Armadas onde estão detidos os condenados à morte.

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