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Após receber a notícia da execução do brasileiroMarco Archer, a presidenteDilma Rousseffdecidiu chamar o embaixador do Brasil na Indonésia para consultas. O gesto significa um movimento diplomático do governo brasileiro de descontentamento com a medida tomada por aquele país. Em nota, a Presidência afirma que Dilma ficou "consternada e indignada" com a confirmação da morte do brasileiro.

Foi reiterado o conhecimento da gravidade do crime cometido por Archer, de tráfico de drogas, mas a presidente afirmou que a decisão da Indonésia "afeta gravemente as relações entre nossos países".Veja a íntegra da nota:

"A Presidenta Dilma Rousseff tomou conhecimento – consternada e indignada – da execução do brasileiro Marco Archer ocorrida hoje às 15:31 horário de Brasília na Indonésia.

Sem desconhecer a gravidade dos crimes que levaram à condenação de Archer e respeitando a soberania e o sistema jurídico indonésio, a Presidenta dirigiu pessoalmente, na sexta-feira última, apelo humanitário ao seu homólogo Joko Widodo, para que fosse concedida clemência ao réu, como prevê a legislação daquele país.

A Presidenta Dilma lamenta profundamente que esse derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do Chefe de Estado da Indonésia, tanto no contato telefônico como na carta enviada, posteriormente, por Widodo.

O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países.

Nesta hora, a Presidenta Dilma dirige uma palavra de pesar e conforto à família enlutada.

O Embaixador do Brasil em Jacarta está sendo chamado a Brasília para consultas. Secretaria de ImprensaSecretaria de Comunicação SocialPresidência da República"

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