As informações sobre a eventual execução da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani "não correspondem à realidade", disse nesta quarta-feira o ministro iraniano de Relações Exteriores a seu colega francês, informou o Quai d'Orsay (a Chancelaria da França).
Segundo um grupo alemão de defesa dos direitos humanos, Sakineh seria enforcada nas próximas horas, depois de ter sido condenada por duplo adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido. A condenação dela por apedrejamento, por ter cometido adultério, havia provocado indignação em várias partes do mundo.
"Manouchehr Mottaki me disse que o veredicto final do caso relacionado a Sakineh Ashtiani não foi pronunciado pela Justiça iraniana e que as informações sobre sua eventual execução não correspondem à realidade", escreveu o ministro francês de Relações Exteriores, Bernard Kouchner, em um comunicado.
Kouchner pediu ao governo iraniano que renuncie à execução de Sakineh e a liberte.
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS
Deixe sua opinião