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A Corte Suprema da Geórgia, nos Estados Unidos, suspendeu nesta segunda-feira (23) a execução de um homem para analisar uma apelação da defesa sobre se uma recente mudança no tipo de injeção letal utilizada viola a lei estadual.

No entanto, o tribunal não aceitou revisar outra apelação da defesa que pedia a suspensão da execução do mesmo detento, Warren Hill, de 52 anos, com o argumento que é deficiente mental, segundo informou o jornal "The Atlanta Journal-Constitution".

Hill está no corredor da morte desde 1990 por ter matado outro prisioneiro em um presídio do sudoeste da Geórgia, onde cumpria prisão perpétua pelo assassinato de sua namorada em 1985.

A sua era a primeira execução programada na Geórgia desde que o estado anunciou na semana passada a mudança de uma combinação de três remédios para apenas uma dose letal do sedativo pentobarbital na injeção utilizada.

"Estou profundamente agradecido pela Corte Suprema ter aceitado suspender a execução", afirmou Brian Kammer, um dos advogados de Hill.

No entanto, disse estar decepcionado pelo fato de o tribunal se negar a revisar a apelação da defesa que assegura que Hill é deficiente mental.

Segundo o estado da Geórgia, a defesa não pôde demonstrar de maneira conclusiva que Hill tenha alguma deficiência.

A Geórgia se transformou em 1988 no primeiro estado em proibir a execução de deficientes mentais, enquanto em 2002 a Corte Suprema de Justiça declarou essa prática inconstitucional e esta ficou vetada em todo o país.

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