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O diretor de marketing do Google para o Oriente Médio e o Norte da África, Wael Ghonim, que estava desaparecido desde o dia 27 de janeiro, foi solto. A empresa confirmou via Twitter a libertação, antecipada pela rede de tevê Al Arabiya, e a família disse já ter entrado em contato com o executivo depois da sua soltura.

Até ontem à noite, não estava claro quem eram os responsáveis por prendê-lo, embora a suspeita recaísse sobre governistas.

No domingo, o bilionário egípcio Naguib Sawiris, dono da operadora de telefonia Orascom, afirmou que havia conversado com autoridades egípcias e que elas lhe prometeram que Ghonim seria libertado.

Grupo antitortura

Durante a rebelião iniciada há duas semanas no Egito, com a internet bloqueada pelo governo de Hosni Mubarak, o Google ofereceu um serviço para ajudar os oposicionistas a postarem no Twitter, usando um número de telefone e um correio de voz.

Segundo ativistas, Ghonim utilizou outra rede social, o Facebook, para ajudar a fundar um grupo antitortura batizado com o nome de Khaled Said, ativista morto em Alexandria por policiais – dois acusados do crime esperam por julgamento. O grupo tem mais de 470 mil membros.

O governo chegou a bloquear a internet na tentativa de abafar a revolta popular.

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