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Soldados israelenses mataram a tiros um comandante militar do grupo Hamas na Cisjordânia ocupada, nesta sexta-feira, informaram o Exército de Israel e autoridades palestinas.

Líderes palestinos condenaram o ataque e disseram que poderia pôr em risco as negociações de paz no Oriente Médio, retomadas recentemente, sob a mediação dos Estados Unidos.

O grupo islâmico Hamas informou que o homem morto era Iyad Shilbayeh, um comandante local de seu braço militar, e prometeu continuar combatendo Israel. O Hamas afirmou que os soldados o mataram "a sangue frio" --acusação rejeitada pelo Exército de Israel.

O Hamas reivindicou responsabilidade pela morte de quatro israelenses no mês passado, num ataque desfechado antes da retomada das conversações de paz entre israelenses e palestinos. Não ficou claro se Shilbayeh era suspeito de envolvimento nesse atentado.

Parentes dele afirmou que ele foi morto em sua casa, depois que soldados chegaram para prendê-lo. Soldados bateram à porta e entraram, segundo disseram. Eles contaram tê-lo ouvido dizer: "Quem está aí?", antes de escutarem três tiros, segundo declarou seu irmão Mohammed à Reuters.

Uma porta-voz israelense afirmou que Shilbayeh foi morto durante uma "operação rotineira para efetuar prisões" em um campo de refugiados palestino perto de Tulkarem, cidade da Cisjordânia onde é intensa a atividade dos militantes.

Segundo ela, os soldados abriram fogo depois que Shilbayeh não atendeu a uma ordem de parar e continuou seguindo em direção a eles.

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