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O Exército da Colômbia negou nesta sexta-feira (14) ter realizado espionagem ilícita na loja de informática usada como fachada pelo serviço de inteligência. A suspeita foi levantada no início do mês, após a revista "Semana" ter publicado reportagem em que acusa os militares de usarem o dispositivo para grampear telefones e dados de internet dos representantes do governo no processo de negociação com as Farc.

Em relatório, o Exército afirma que foram ouvidas dez testemunhas e realizadas 22 provas de credibilidade e que não foi encontrado nenhuma prova da espionagem ilegal, assim como nos registros da Buggly Hacker, loja usada como dispositivo de inteligência.

O comandante militar, Ernesto Maldonado, diz, no entanto, que cabe à Promotoria, à Procuradoria e à Justiça Militar avaliar se as declarações da corporação são verdadeiras.

Segundo a revista "Semana", os militares teriam espionado o chefe da delegação do governo nas negociações com as Farc, Humberto de la Calle, o alto comissionado de paz, Sergio Jaramillo, e o diretor da Agência de Reintegração Colombiana, Alejandro Eder.

Outros alvos seriam líderes de partidos de esquerda e jornalistas colombianos e estrangeiros que cobrem o diálogo, que acontecem em Cuba. O presidente Juan Manuel Santos afirma que a fachada usada era legal, mas que investigará se há alguma ilicitude.

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