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O exército sírio intensificou neste domingo (15) os bombardeios contra o reduto opositor de Homs e entrou com tanques no bairro de Al Tadamun, em Damasco, segundo grupos opositores, que denunciaram a morte de cerca de 50 pessoas.

O ativista de Homs Abdel Salam Al-Homsi explicou à Agência Efe via internet que as forças governamentais bombardearam os bairros de Baba Amr e Yobar dessa cidade, e que somente se livraram dos ataques as áreas habitadas pela comunidade alauí, a qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad.

Nos arredores de Homs, a ofensiva militar afetou as localidades de Houla, Rastan, Al Buaida, Al Sharquiya, Talbisa e Talkalaj, onde foram registradas explosões frequentes e disparos de armamento pesado.

Homsi afirmou que essas áreas sofrem, além disso, "um bloqueio total" e uma grande escassez de alimentos e de remédios, depois que aumentaram os reforços militares em seus arredores.

"Os que sofrem ferimentos graves nessas localidades morrem diante dos nossos olhos sem que tenhamos possibilidades de ajudá-los", lamentou o opositor.

O ativista Abu Qais al Shami, de Damasco, explicou por sua vez à Efe por telefone que as forças governamentais bombardearam o bairro de Al Tadamun e depois entraram com tanques.

Esse ataque, que continua acontecendo, gerou milhares de retirantes e dezenas de feridos, além de crateras na estrada que conduz ao aeroporto.

Situação parecida aconteceu nas localidades de Dariya e Misraba, na periferia de Damasco, onde as forças governamentais entraram e iniciaram uma forte onda de prisões, assim como na província de Deir ez-Zor.

Segundo os Comitês da Coordenação Local (CCL), 46 pessoas faleceram no total no país hoje devido às ações repressoras das tropas oficiais, enquanto o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos documentou a morte de 37 civis e desertores e de 18 membros das forças do regime.

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