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Henry Worsley, à direita, era amigo da família real britânica. príncipe William, à esquerda, lamentou a morte do explorador | JOHN STILLWELL/AFP
Henry Worsley, à direita, era amigo da família real britânica. príncipe William, à esquerda, lamentou a morte do explorador| Foto: JOHN STILLWELL/AFP

O explorador britânico Henry Worsley, que tentava ser o primeiro homem a atravessar a Antártida, no Polo Sul, sem ajuda, morreu a poucos quilômetros de completar sua missão. O ex-militar, de 55 anos, chegou a ser resgatado de helicóptero, mas não resistiu aos efeitos de uma infecção no estômago, aliada ao cansaço e uma severa desidratação.

Worsley completou quase 1.500 quilômetros de sua missão, que era atravessar o Polo Sul, uma aventura inspirada na tentativa fracassada há um século de outro explorador, Ernest Shackleton. Restavam apenas 48 quilômetros para que ele finalizasse sua jornada, mas no 71º dia de aventura, precisou ligar pedindo socorro.

Worsley estava há dois dias sem conseguir sair de sua barraca quando foi resgatado. Uma equipe de socorristas o levou a um hospital no Chile. Mas Worsley não resistiu.

Sua última mensagem enviada da Antártida dizia: “Os 71 dias de isolamento na Antártida, com mais de 900 milhas terrestres percorridas, baixou a minha resistência física e finalmente mostrou seus efeitos hoje. É com tristeza que eu relato o fim da jornada. Tão perto de meu objetivo”, lamentava.

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