Ao menos 47 pessoas, na maioria estudantes, foram mortas pela explosão de uma bomba em uma escola de ensino médio na cidade de Potiskum, no nordeste da Nigéria, nesta segunda-feira (10), durante um encontro de alunos antes das aulas, segundo informou a polícia.
Ninguém assumiu de imediato a autoria do ataque no estado de Yobe, local onde costumam agir os insurgentes do grupo radical islâmico Boko Haram. O porta-voz da polícia, Emmanuel Ojukwu, disse que há ainda 79 feridos.
Mariam Ibrahim, uma professora da escola, disse à Reuters que a bomba explodiu quando ela chegava e os alunos participavam da reunião regular da manhã. Um homem-bomba vestido com o uniforme da escola causou a explosão.
Boko Haram
Os radicais do Boko Haram, cujo nome significa "a educação ocidental é um pecado", lutam para estabelecer um Estado islâmico na Nigéria.
Eles se opõem à educação de meninas e acreditam que os meninos devem receber somente uma educação islâmica. Por isso, as escolas nigerianas costumam ser alvo do grupo.
Em abril, o Boko Haram sequestrou mais de 200 meninas de uma escola em Chibok. Apesar de o governo ter anunciado um cessar-fogo e a libertação das meninas, o líder do Boko Haram disse não haver tal acordo.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião