Paris Um dia depois da volta da violência às ruas, Paris teve uma sexta-feira relativamente tranqüilo. Ao todo, 630 pessoas já foram presas e 90 policiais ficaram feridos na quinta-feira. Os manifestantes atearam fogo em carros e saquearam lojas e se dispersaram quando a polícia usou gás lacrimogêneo.
Enquanto o governo e os manifestantes discutiam um acordo, ontem à tarde, uma grande explosão ocorreu no interior da Escola Superior de Química de Mulhouse, perto da fronteira com a Alemanha. Uma pessoa morreu e outra ficou levemente ferida. Era hora do almoço e havia poucas pessoas nas dependências da escola. As causas estão sendo apuradas, mas a polícia, pelo menos por enquanto, não vê vínculos entre o incidente e as manifestações de protesto contra a legislação trabalhista.
O presidente francês, Jacques Chirac, disse que os manifestantes violentos devem ser punidos e que o governo não deve ceder à pressão das ruas. O mesmo posicionamento agravou a situação em novembro, quando os protestos pediam reformas sociais e mais emprego. Para Chirac, a nova lei deve ser aplicada.
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