Explosão em Bagdá fere embaixador da Polônia

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O embaixador da Polônia no Iraque, Edward Pietrzyk, ficou ferido em um ataque com explosivos contra o comboio no qual viajava, no qual um civil iraquiano morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas. Segundo autoridades da Polônia, foi uma tentativa de assassinato. O governo polonês foi tradicionalmente um dos mais firmes aliados dos EUA na invasão e posterior ocupação do Iraque.

Segundo fontes, três artefatos explodiram de forma quase simultânea no bairro de Arsat, no centro de Bagdá, durante a passagem do comboio. Pelo menos três dos feridos fazem parte da equipe da embaixada do país europeu.

- Foi uma tentativa de assassinato. Nossos três carros passaram por minas - disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Varsóvia. - Algumas pessoas ficaram feridas. Nosso embaixador, general Edward Pietrzyk, saiu do carro sozinho.

O diplomata foi levado a um hospital do Exército americano, embora não corra perigo de vida, explicaram as fontes. No momento do ataque, o comboio ia para a Embaixada polonesa em Arsat, um dos bairros mais luxuosos da capital iraquiana.

A delegação estava protegida por membros de uma empresa de segurança privada, como costuma acontecer com os representantes diplomáticos no Iraque, apesar da polêmica suscitada em torno da companhia americana Blackwater, envolvida em tiroteios com iraquianos. Um dos veículos ficou completamente queimado após o ataque contra o comboio.

A Polônia mantém um contingente de 1000 soldados no Iraque e é responsável pela Divisão Multinacional Centro-Sul, localizada na conflituosa província de Babel, onde servem também os destacamentos de El Salvador e Romênia, entre outros países.

O país apoiou a invasão liderada pelos Estados Unidos no Iraque, em 2003. Desde então, vários diplomatas já foram mortos por suspeitos de pertencer à Al-Qaeda em Bagdá. No ano passado, quatro diplomatas russos foram capturados e mortos.