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Médicos prestam atendimento a mulher ferida em atentado na cidade de Minsk | Sergey Balay/AFP
Médicos prestam atendimento a mulher ferida em atentado na cidade de Minsk| Foto: Sergey Balay/AFP

Pelo menos 11 pessoas morreram e 126 ficaram feridas em uma explosão ocorrida no horário de pico vespertino, ontem, no metrô de Minsk, capital da Bielo-Rússia. Sem entrar em detalhes, o subprocurador-geral do país, Andrei Shved, qualificou a explosão como um "ato terrorista". O presidente da Bie­­­­lo-Rússia, Alexander Luka­­shenko, não mencionou a causa da explosão ocorrida na estação Oktyabrskaya, mas sugeriu o en­­volvimento de forças externas no episódio

Lukashenko disse que não descarta a possibilidade de se tratar de um "atentado organizado no exterior". No poder há quase duas décadas e alvo constante de críticas por parte de potências ocidentais, o líder bielo-russo declara com frequência que forças externas tentam desestabilizar seu governo. "Os sinais externos e os ferimentos das pessoas apontam para um ato de terror", afirmou mais cedo um agente dos serviços lo­­cais de segurança sob a condição de anonimato.

Um repórter da Associated Press que esteve no local da explosão, ocorrida no fim da tarde, viu vá­­rios feridos sendo retirados da estação e levados a hospitais. Pelo menos um deles havia perdido as pernas na explosão.

A estação Oktyabrskaya é uma das mais importantes do metrô de Minsk, na intersecção das duas li­­nhas do metrô da cidade. Se­­gun­­do testemunhas, a explosão ocorreu quando os passageiros saíam de um trem no horário de pico da tarde.

A explosão teria sido causada por uma bomba deixada no último vagão do comboio e teria aberto uma "cratera enorme" na linha férrea, segundo uma testemunha.

A estação Oktyabrskaya fica a apenas 100 metros do palácio do presidencial.

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