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Policiais bloqueiam o acesso à estação de trens de Volgogrado (antiga Stalingrado) depois de atentado terrorista | Sergei Karpov/Reuters
Policiais bloqueiam o acesso à estação de trens de Volgogrado (antiga Stalingrado) depois de atentado terrorista| Foto: Sergei Karpov/Reuters

Perto

O Comitê de Investigação disse que a responsável pelo ataque foi uma mulher que explodiu as bombas que levava consigo depois de um policial começar a se aproximar dela, perto do detector de metais, na estação de trens de Volgogrado.

Informações iniciais são desencontradas

A agência de notícias Inter­fax citou duas fontes policiais não identificadas dizendo que as autoridades acreditavam que o crime havia sido cometido por um homem que carregava uma bomba dentro de uma mochila. O site Vida News, citando fontes oficiais, e reproduzido pela agência Reuters, divulgaram ontem informações que afirmavam que o responsável pela explosão estava acompanhado por um homem e uma mulher.

Volgogrado está logo acima da região rebelde do norte do Cáucaso, onde há uma série de províncias de maioria muçulmana que inclui a Chechênia, onde a Rússia lutou duas guerras contra separatistas nas últimas ­duas décadas.

Jogos

Volgogrado tem cerca de 1 milhão de habitantes e é um importante centro de transportes no sul da Rússia, cerca de 700 quilômetros a nordeste de Sochi, onde os Jogos Olímpicos começarão em 7 de fevereiro.

2 meses o ataque de ontem ocorreu apenas dois meses depois de uma mulher-bomba matar seis pessoas em um ônibus, também na cidade de Volgogrado, e levantou questões sobre a eficácia das medidas de segurança do governo russo.

  • Investigadores analisam o local do crime que ocorreu a poucas semanas das Olimpíadas

Uma mulher-bomba detonou ontem explosivos na área de entrada de uma estação de trem em Volgogrado, na Rússia (que até 1961 se chamava Stalingrado), matando pelo menos 15 pessoas e ferindo cerca de 50.

O atentado ocorreu a pouco mais de um mês do início dos Jogos Olímpicos de Inverno na cidade russa de Sochi.

A explosão foi em frente a um detector de metais logo na entrada principal da estação de Volgogrado. Cenas exibidas na televisão russa mostraram uma enorme bola de fogo laranja enchendo a sala com colunas imponentes e muita fumaça saindo pelas janelas quebradas.

Um porta-voz dos investigadores russos disse que pelo menos 14 pessoas foram mortas. O governador regional fala em 15.

O presidente Vladimir Putin ordenou que as agências de aplicação da lei tomem todas as precauções necessárias para garantir a segurança no país, informou um porta-voz do governo.

A polícia federal disse que medidas seriam reforçadas em aeroportos e estações, com mais policiais em serviço e verificações de segurança mais rigorosas.

Dois

A ataque de ontem ocorreu dois meses depois de outra mulher-bomba, também em Volgogrado, matar seis pessoas em um ônibus. As ocorrências levantam questões sobre a eficácia das medidas de segurança adotadas pelo Kremlin.Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque. Mulheres-bomba – conhecidas como "viúvas-negras" porque foram casadas com insurgentes mortos – levaram a cabo vários ataques reivindicados por militantes islâmicos.

Daguestão

O Comitê Federal de Inves­tigação e outros funcionários do governo disseram que quem fez o ataque era uma mulher que acionou os explosivos depois que um policial começou a se aproximar dela, perto do detector de metais.

Citando fontes das agências de segurança russas, o site Vida News publicou uma foto do que afirma ser a cabeça da suspeita e disse que autoridades identificaram a terrorista como residente do Daguestão, perto da Chechênia – parte da Federação Russa – e que está agora no centro de uma insurgência islâmica de longa duração.

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