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Bagdá (AE/AP) – As exportações de petróleo iraquiano atingiram ontem seu nível mais baixo desde a invasão do país árabe, em março de 2003, pelos Estados Unidos. O produto escasseia nos postos de gasolina, provocando longas filas e, além disso, os preços mais do que dobraram, irritando os consumidores. Nesse quadro de crise, o ministro do Petróleo, Ibrahim Bahr Al-Uloum, anunciou sua renúncia, alegando tratar-se de um protesto contra o aumento do preço. A saída de Uloum já havia sido antecipada no fim de dezembro. Em seu lugar ficou interinamente o vice-primeiro-ministro Ahmed Chalabi, um ex-aliado dos EUA. A segunda-feira teve 18 mortes em diversos atentados pelo país árabe. Estatísticas oficiais divulgadas ontem dizem que mais de 5.700 civis e membros das forças de segurança morreram em atos de violência em 2005. Mais de 15 iraquianos foram mortos em média a cada dia, nas centenas de ataques com carros-bomba, em atentados suicidas e outras ações armadas. O número de feridos chega a 8.378, dentre os quais 6.065 são civis. Mais de 9 mil teriam sido presos no período.

Mortes

5.713 iraquianos morreram em atos violentos durante 2005, conforme o primeiro relatório oficial divulgado pelo Iraque, que não inclui as mortes de rebeldes.

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