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A força policial controlada pelo Estado Islâmico (EI) decapitou quatro homens acusados de blasfêmia em Homs, divulgou ontem o grupo britânico Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A organização afirmou que uma execução semelhante ocorreu na última terça-feira, quando militantes do grupo cortaram a cabeça de um homem numa praça no norte do país.

Moradores da região e ativistas afirmam que o EI degolou e apedrejou muitas pessoas nas áreas sob seu controle na Síria e no Iraque por ações consideradas contrárias às leis islâmicas, como adultério, homossexualidade, roubo e blasfêmia.

O grupo também usou métodos semelhantes para matar rivais no campo de batalha e criou forças policiais apara controlar o comportamento público em sua tentativa de estabelecer um califado na região.

Segundo o Observatório, o grupo jihadista teria matado, até o mês passado, 1.432 sírios fora dos campos de batalha, desde a proclamação do califado, no fim de junho.

Queda

Membros do governo iraquiano afirmaram que um helicóptero das forças militares do país foi derrubado por militantes do EI nos arredores da cidade de Samara. Os dois tripulantes do helicóptero morreram.

Um membro veterano do Ministério iraquiano da Defesa afirma que os militantes sunitas usaram um lança-foguetes para derrubar o helicóptero nas proximidades da cidade sagrada xiita.

A informação foi confirmada por um membro do Exército que falou anonimamente por não ter autorização para discutir o tema com jornalistas.

Outros dois helicópteros militares iraquianos foram derrubados pelos jihadistas nas proximidades da cidade de Beiji nos últimos meses.

O autoproclamado califado do EI concentra cerca de um terço do território do Iraque e da Síria.

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