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O Facebook anunciou hoje (9) que solicitará ao governo dos EUA permissão para divulgar mais informações em relação a ordens que recebe para fornecer dados de usuários. Com a medida, a rede social se junta a empresas como a Microsoft, que em julho fez o mesmo pedido ao Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira dos EUA (Fisc, na sigla em inglês).

"Apesar de termos recebido a permissão de divulgar uma aproximação do número total de pedidos que recebemos e o número de usuários associados a esses pedidos, não fomos autorizados a especificar nem sequer aproximadamente quantas dessas ordens podem ser relacionadas à segurança nacional, nem tivemos permissão para fornecer informações identificando o número desses pedidos que buscam o conteúdo das contas dos usuários", escreveu Colin Stretch, do conselho geral do Facebook, em comunicado divulgado pela rede social.

As companhias de tecnologia têm corrido para reafirmar sua independência depois do vazamento de documentos revelados por Edward Snowden, antigo prestador de serviços às agências de informações dos Estados Unidos, que sugeriam que essas companhias haviam permitido acesso direto do governo aos seus computadores como parte do programa secreto de vigilância Prism, conduzido pela NSA (Agência de Segurança Nacional).

Em julho, dezenas de empresas, organizações sem fins lucrativos e organizações comerciais, entre as quais Apple, Google e Facebook, enviaram uma carta na qual pressionavam o governo Obama e o Congresso a revelar mais informações sobre as solicitações de dados de usuários que o governo faz para fins de segurança nacional.

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