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Criança palestina é transferida de ambulância para a parte egípcia da cidade de Rafah, depois de mais um bombardeio de Israel sobre Gaza | Asmaa Waguih/Reuters
Criança palestina é transferida de ambulância para a parte egípcia da cidade de Rafah, depois de mais um bombardeio de Israel sobre Gaza| Foto: Asmaa Waguih/Reuters
  • Artilharia de tanque de Israel causa explosões em cidade ao Norte de Gaza. As agressões continuam mesmo depois do acordo na ONU
  • Palestinos rezam durante funeral de nove pessoas mortas em um ataque israelense em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza
  • Família palestina deixa sua casa em Rafah para fugir dos ataques israelenses. Israel acusa o Hamas de usar civis como escudo
  • Gaza em fumaça durante o 13.º dia da ofensiva de Israel
  • Homem ferido por bombardeio é tradao em chão de hospital na cidade de Beit Lahia, no Norte de Gaza
  • Palestina coleta seus pertences em meio aos escombros de sua casa destruída em Rafah, na Faixa de Gaza

A ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza deixou a maioria dos 1,5 milhão de habitantes com problemas para se alimentar e a falta de segurança está atrapalhando os esforços para a distribuição de ajuda, disse, nesta sexta-feira (9), Nancy Ronan, porta-voz do Programa Mundial de Alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU). A ONU também acusa Israel e o Hamas de praticarem crimes de guerra.

Os ataques israelenses, que já mataram pelo menos 785 palestinos, fizeram com que pelo menos 80% da população tenha se tornado dependente de alimentos doados, disse Ronan. "A necessidade por comida é horrível."

Desde o início dos conflitos, a ajuda humanitária chega a Gaza por Rafah, fronteira egípcia com a Faixa de Gaza. "Oitenta por centro da população passa por necessidades. Neste momento, talvez o porcentual seja maior", disse ela à agência France Presse em Rafah. "Nós temos comida em Gaza, mas agora temos um problema de distribuição por causa da situação de segurança"

A agência de refugiados da ONU e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disseram que iriam suspender ou restringir temporariamente suas operações no território por causa dos ataques israelenses.

Crimes de guerra

A alta comissária da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu hoje (9) uma investigação independente sobre os possíveis crimes de guerra cometidos tanto por Israel quanto pelo grupo islâmico Hamas durante o conflito iniciado no dia 27 de dezembro na Faixa de Gaza, segundo a agência argentina Telam.

Navi disse que os danos aos civis israelenses causados por foguetes do Hamas é inaceitável, mas que Israel deve respeitar a lei humanitária, independentemente das ações do grupo islâmico. O cículo viciosos de provocação e resposta deve terminar, afirmou ela, no início de uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU para discutir a situação na Faixa de Gaza.

Ela acrescentou que ambas as partes do conflito devem assegurar a integridade dos feridos e evitar os ataques a voluntários de organizações humanitárias, hospitais e ambulâncias. As violações da lei humanitária internacional podem constituir em crime de guerra, o que poderia ter uma responsabilidade apenas individual explicou.

Se deve garantir que se preste contas pelas violações da lei internacional. Como primeiro passo, investigações confiáveis, independentes e transparentes devem ser levadas a cabo para identificar violações e responsabilidades.

A reunião de emergência do conselho foi solicitada por países islâmicos em desenvolvimento e apoiada por Rússia, Índia e China

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