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A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto pela polícia britânica ao ser confundido com um terrorista, em julho de 2005, quer que a decisão de não responsabilizar nenhum agente seja submetida a uma revisão judicial, segundo informou o jornal "The Observer", na edição deste domingo.

No caso de menezes, a Promotoria limitou-se a acusar a Polícia Metropolitana de Londres de violar os artigos 3 e 33 da Lei de Saúde e Segurança no Trabalho de 1974.

De acordo com o jornal, os advogados da família de Menezes, do escritório Birnberg Peirce, entregarão uma carta à Promotoria na qual expressarão suas dúvidas sobre a decisão de apresentar acusações em conjunto contra a Polícia por conta da morte do jovem, ocorrida em 22 de julho do ano passado na estação de metrô de Stockwell (sul de Londres).

O jornal diz ainda que Peirce analisou a decisão da Promotoria e vai pedir revisão. Além disso, os advogados consideram que a Promotoria não ofereceu uma justificativa pelo excesso do uso da força quando os agentes mataram Jean Charles, que recebeu vários tiros na cabeça.

O brasileiro morreu no dia seguinte ao dos atentados frustrados contra o transporte público em Londres, nos quais não houve vítimas.

Na manhã de 22 de julho, o jovem saiu do bloco de apartamentos onde morava no bairro de Tulse Hill, sul de Londres, pegou um ônibus até a estação de metrô de Stockwell, onde pegou o metrô no qual foi morto.

A Comissão Independente de Queixas à Polícia foi encarregada de investigar o caso.

Depois de receber o relatório da comissão, a promotoria anunciou, em julho desde ano, que não havia provas suficientes para apresentar denúncia contra os agentes pela morte do jovem, decidindo acusar a Polícia como organização por violar as normas de segurança e higiene.

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