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Kedumim – A brasileira Helena Halevy, morta na noite da última quinta-feira por um terrorista das Brigadas Mártires de Al Aqsa, foi enterrada ontem com seu marido, Rafi, também vítima do atentado, no assentamento israelense de Kedumim, na Cisjordânia. Segundo o jornal local Haaretz, os quatro filhos do casal quiseram que a cerimônia fosse reservada, sem discursos de autoridades ou a presença de jornalistas.

Helena, que tinha 60 anos, emigrou para Israel em meados dos anos 60. O homem-bomba que a vitimou vestia-se como um judeu e pediu carona ao casal. Dois outros jovens, igualmente caronistas, também morreram quando o palestino detonou dez quilos de explosivos que transportava sob a roupa.

Um dos quatro filhos de Helena, Oded Halevy, é comandante de um batalhão israelense que participou do desmantelamento de assentamentos judaicos em setembro. Uma de suas tarefas foi a de acompanhar a exumação nos cemitérios cujos terrenos seriam entregues aos palestinos. Diante disso, ele, seu irmão e suas duas irmãs hesitaram em enterrar Rafi e Helena em Kedumim, cujas terras podem ser um dia repassadas à Autoridade Palestina.

Ainda segundo o Haaretz, o casal já havia morado no kibutz de Beerot Yitzhak e no de Kfar Gideon. Os filhos disseram ao jornal israelense que o pai falava fluentemente árabe e que o casal se dava bem com seus vizinhos muçulmanos.

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