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Parentes de passageiros do voo MH370 da Malay­sia Air­­lines, desaparecido há mais de duas semanas, foram às ruas de Pe­quim ontem.

INFOGRÁFICO: Se encontrados, destroços passarão por um processo de análise

Protestos públicos são raros na capital chinesa, e a marcha das famílias teve que romper um cerco policial para chegar até a embaixada da Malásia, alvo da revolta.

Após 16 dias de espera, as autoridades da Malásia puseram um fim à esperança dos parentes na segunda-feira.

Por uma mensagem de celular, eles foram avisados pela Malaysia Airlines de que o avião caíra em uma parte remota do oceano Índico, a oeste de Perth, na Austrália, a milhares de quilômetros de sua rota original, entre Kuala Lumpur e Pequim.

Das 239 pessoas a bordo, 154 eram chinesas. Segundo a companhia aérea, não houve sobreviventes.

Os familiares acusam a Ma­lásia de não contar toda a verdade e exigem provas da queda do avião. "O governo da Malásia nos enganou", gritavam em frente à embaixada do país em Pequim. "Devolvam nossos parentes".

Em um comunicado, as famílias prometeram "usar todos os meios possíveis" para comprovar "a culpa imperdoável" da empresa aérea e do governo da Malásia.

"Como podem concluir que não há sobreviventes sem ter evidências concretas, só com base em satélites?", questionou um dos parentes.

Um cordão policial impediu que os parentes entrassem na embaixada da Malásia. Apesar de alguns choques, a repressão foi branda, em sinal de tolerância a um protesto que expressa uma frustração compartilhada pelo governo chinês.

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