• Carregando...

Bogotá – As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram ontem a criação de uma comissão para a entrega dos corpos de 11 ex-deputados que morreram em junho no cativeiro em circunstâncias não esclarecidas.

O Comando Conjunto das Farc emitiu um comunicado ao "Canal Capital" da televisão colombiana no qual pede a formação de uma comissão com a presença de um representante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, dois dos familiares das vítimas e o ex-ministro Álvaro Leyva.

No comunicado, datado de 18 de julho, a organização guerrilheira aceita também uma comissão internacional de legistas. Onze dos doze legisladores do departamento de Valle del Cauca (sudoeste) seqüestrados em abril do 2002 morreram em 18 de junho em um "fogo cruzado" com "um grupo militar não identificado", segundo um comunicado emitido pelas Farc dez dias depois.

O governo colombiano acusou o grupo insurgente de assassinar os reféns, que faziam parte de um grupo de políticos, soldados, policiais e americanos que as Farc mantêm seqüestrados e que pretendem trocar por 500 rebeldes presos. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, criticou as Farc não só pelo crime, mas por reter os corpos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]