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As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) iniciaram nesta segunda-feira (9) um novo cessar-fogo unilateral até o segundo turno das eleições presidenciais, no domingo (15).

O chefe da guerrilha, Rodrigo Londoño, conhecido como "Timoleón Jiménez", anunciou no sábado (7) o cessar-fogo. As Farc já tinham adotado a mesma tática durante dez dias no primeiro turno, que aconteceu no final de maio.

Segundo Londoño, as unidades guerrilheiras "estão inteiradas da suspensão de ações ofensivas contra as forças inimigas e a infraestrutura estatal a partir da meia-noite da segunda-feira 9 de junho, e até as 24h do dia 30 de junho de 2014".

As autoridades colombianas confirmaram que até o momento o cessar-fogo está sendo respeitado e não foram registrados ataques ou atentados das Farc. Apesar disso, um membro do ELN (Exército de Libertação Nacional), segunda maior guerrilha da Colômbia, morreu em um confronto com o Exército.

Ataque

O ELN já tinha declarado que não pretendia seguir o cessar-fogo. Os guerrilheiros atacaram um oleoduto em Arauca, no leste do país, próximo a fronteira com a Venezuela.

"Um integrante do grupo armado ilegal ELN perdeu a vida em uma operação militar, com a qual se neutralizou um atentado sobre o oleoduto Caño Limón Coveñas", disse o Exército em nota.

O segundo turno das eleições na Colômbia opõe o atual presidente, Juan Manuel Santos –favrorável a um acordo de paz com as Farc– e o opositor Iván Zuluaga, contrário as negociações.

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