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América latina

Farc pedem apoio de papa Francisco frente a ameaça paramilitar ao processo de paz

Em uma mensagem enviada neste domingo (17) de Havana, sede das negociações de paz, Timoleón Jiménez, líder da guerrilha, alertou ao chefe da igreja católica sobre o perigo sinalizado pelos paramilitares para o encerramento das negociações na Colômbia

Presidente da Colômbia submeterá a plebiscito acordo de paz com as Farc. Recentemente, no início de abril, a população saiu às ruas pedindo “basta”. | LUIS ROBAYO/AFP
Presidente da Colômbia submeterá a plebiscito acordo de paz com as Farc. Recentemente, no início de abril, a população saiu às ruas pedindo “basta”. (Foto: LUIS ROBAYO/AFP)

A liderança máxima das Farc, Timoleón Jiménez, pediu em uma carta pública ao papa Francisco seu apoio à reta final do processo de paz na Colômbia frente à ameaça dos grupos paramilitares, que segundo o líder rebelde podem prejudicar os diálogos.

Em uma mensagem enviada neste domingo (17) de Havana, sede das negociações de paz, Jiménez alertou ao chefe da Igreja católica sobre o perigo sinalizado pelos paramilitares para o encerramento das negociações que pretendem pôr fim a meio século de enfrentamento armado na Colômbia.

O líder da guerrilha comunista afirmou que “organizações paramilitares” desataram uma “ofensiva criminal” contra as negociações de paz iniciadas em novembro de 2012.

Nesse sentido, apelou ao “protagonismo” da Igreja e pediu ao papa Francisco seu apoio na etapa definitiva dos diálogos.

“Pensamos que sua Igreja poderia desempenhar uma tarefa correspondente na Colômbia, desde a mais humilde paróquia a suas mais altas hierarquias: despertar no coração dos confusos o apoio à paz e à reconciliação”, disse Timochenko.

Segundo Bogotá, o papa desempenhou “um papel muito significativo” no processo de paz na Colômbia e pediu publicamente ao governo e aos rebeldes que evitassem o fracasso das negociações.

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