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Sete companhias aéreas americanas, a empresa aeronáutica Boeing e duas administradoras aeroportuárias dos Estados Unidos entraram com processos na Justiça de Nova York contra o FBI (polícia federal dos EUA) e a CIA (agência de inteligência), para exigir que os dois órgãos liberem agentes seus que investigaram os atentados de 11 de setembro para testemunhar em processos sobre indenizações das famílias.

Familiares das vítimas dos ataques entraram com centenas de processos contra as empresas aéreas, entre elas United Airlines, American Airlines e a Delta Airlines, além da Boeing e as empresas aeroportuárias de Boston e Washington, buscando reparações, muitas delas milionárias, por causa das mortes. "A intenção das companhias com os processos é provar, com auxílio do testemunho dos agentes, que não houve negligência de nenhuma empresa na manhã de 11 de setembro de 2001. Isso repassaria a responsabilidade das indenizações para os órgãos americanos", disse um advogado de uma das companhias aéreas.

Nos processos, as empresas acusam as agências oficiais de terem sido incapazes de detectar e deter a conspiração e de terem negligenciado várias evidências. "Os dois órgãos tinham muita informação sobre um possível atentado, ao contrário das companhias, que não tinham como saber, pois não foram alertadas", disse o advogado.

A CIA e o FBI proibiram todos os seus agentes envolvidos nas investigações dos atentados de prestarem depoimentos e de darem declarações à imprensa.

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