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Prédio do Pentágono em Arlington, Virgínia: suspeito de 21 anos é membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts
Prédio do Pentágono em Arlington, Virgínia: suspeito de 21 anos é membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

Um membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts foi preso pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (13), por suspeita de participação no vazamento de documentos confidenciais do Departamento de Defesa americano.

Segundo a CNN, o suspeito foi identificado como Jack Teixeira, de 21 anos. Logo que os documentos apareceram nas redes sociais, na semana passada, o Departamento de Justiça americano havia informado a respeito da abertura de uma investigação sobre o vazamento.

O jornal The New York Times havia divulgado o nome de Teixeira antes da prisão como o líder de um grupo online onde os documentos do Pentágono foram inicialmente postados.

Também antes da prisão, o Washington Post havia informado que o responsável por vazar centenas de documentos secretos dos Estados Unidos era um jovem que trabalha em uma base militar e que já expressou opiniões racistas, além de devoção às armas.

O jovem, que atende pelas iniciais “OG”, acessou os documentos sigilosos na base militar onde trabalha, levou para casa e postou na plataforma Discord, popular entre os fãs de videogame, com o objetivo de impressionar outros usuários, segundo o jornal. Ainda não está claro se Teixeira é o homem mencionado na reportagem do Post.

Os documentos divulgados online detalham, entre outros pontos, como os Estados Unidos espionam aliados, como Coreia do Sul, Israel e Ucrânia, além de adversários geopolíticos (entre eles, a Rússia e o grupo mercenário Wagner, aliado do Kremlin).

Especificamente sobre a Ucrânia, os documentos incluem planilhas de futuras entregas de armas, dados sobre tropas e batalhões, assim como planos militares.

Na segunda-feira (10), Chris Meagher, assessor do secretário de Defesa, Lloyd Austin, admitiu que o episódio está fazendo o Pentágono rever suas regras de compartilhamento de informações, mas ele recomendou “cautela” à imprensa na análise dos documentos vazados, porque “aparentemente” alguns “foram adulterados”.

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