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Macri durante um dos últimos atos de campanha, em Quebrada de Humahuca | HANDOUT/REUTERS
Macri durante um dos últimos atos de campanha, em Quebrada de Humahuca| Foto: HANDOUT/REUTERS

Os feriados viraram alvo das campanhas presidenciais nesta reta final da eleição na Argentina. A votação de segundo turno ocorrerá no próximo domingo (22).

Em um programa de TV, nesta quarta (18), o candidato da oposição Mauricio Macri respondeu a uma pergunta de um de internauta sobre o aparente excessivo número de feriados.

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“Não foi bom para o país, porque, com os feriados, há menos empregos. Também não foi bom para o turismo. Vamos ver o que vamos fazer”, disse Macri, referindo-se a decisões que tomará se for eleito presidente.

A Argentina fechará este ano com dez finais de semana “enforcados” graças aos feriados.

Em entrevista à rádio Mitre, o candidato da situação, Daniel Scioli, não perdeu a chance de aproveitar a chance de criticar o adversário.

Disse que Macri subestima a indústria turística, principal beneficiária dos feriadões.

“Não é um tema menor o dos finais de semana esticados. Mudou a forma de fazer turismo das pessoas, não são mais quando uma família sai por 30 dias. São quatro dias ou quando haja oportunidade”, disse.

“O turismo move 10% do PIB e 40 setores da economia. Se para Macri não é importante, para mim é. Eu garanto que as pessoas sairão de férias tranquilas, com nenhum tipo de corte”.

Nesta quinta (19), a dois dias da votação, Macri não quis repetir as críticas aos feriados, talvez esquivando-se de polêmica nessa reta final.

Questionado por jornalistas sobre a nova polêmica eleitoral e se isso poderia tirar-lhe votos, o candidato disse que apenas se dispôs a estudar o caso.

“O que eu quis dizer à pessoa que estava irritada com os feriados é que iríamos estudar o tema. Estamos abertos a estudar tudo. Insisto que temos que estar abertos a estudar temas, a medir as coisas, para saber se estão erradas por definição ou por decreto”.

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