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Assunção - O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, foi denunciado ontem por uma mulher em um juizado da infância e adolescência, supostamente por se negar a reconhecer legalmente a um filho de dois anos de idade. A denúncia foi feita por advogados de Viviana Rosali Carrillo Cañete, que afirmou ter tido uma relação com Lugo. Algumas horas após os advogados terem feito a denúncia, ela rapidamente se distanciou do caso e seus advogados disseram mais tarde que poderão retirar a queixa ao juizado.

"Existem pessoas que querem prejudicar a imagem do presidente", disse o conselheiro jurídico de Lugo, Emílio Camacho, à Rádio 1.

O ex-bispo católico, de 57 anos, foi dispensado em 2008 pelo papa Bento XVI dos seus votos sacerdotais de castidade, obediência e pobreza.

Claudio Kostinochok, advogado de Viviana Rosali Carrillo Cañete, suposta ex-companheira do mandatário paraguaio, disse mais cedo aos jornalistas que "no próximo dia 4 de maio o filho de ambos completará dois anos".

Carrilo negou mais tarde ter autorizado os advogados a fazerem a denúncia, em declaração ao jornal ABC Color. Ela não quis falar mais nada e citou preocupações com a privacidade da criança.

Kostinochok disse que apresentou a denúncia no juizado da infância e adolescência na cidade de Encarnación, 450 quilômetros ao sul de Assunção.

Segundo ele, o menino se chama Guillermo Armindo e "chegaremos aos tribunais se fracassarem as conversações da minha cliente com o presidente para um acordo amistoso do reconhecimento da paternidade".

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