• Carregando...

Paris (AFP) – Os restos de artefatos representam um risco para os satélites ou naves tripuladas, o que levou as agências e empresas espaciais a adotar meios para evitar que o espaço se torne uma lata de lixo de alto risco. Um grupo de especialistas europeus participou esta semana, em Paris, de uma oficina de reflexão sobre a eliminação dos satélites geoestacionários em desuso e sobre como fazer "para que os restos não aumentem" no local onde estão, disse David Assemat, do Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES).

O problema dos objetos situados a uma altitude de 36 mil quilômetros – a dos satélites geoestacionários – é que "ficarão (lá) eternamente", lembrou, por sua vez, Fernand Alby, encarregado de "detritos espaciais" no CNES. Atualmente há na região 1.124 objetos, dos quais apenas 346 são satélites em atividade (de telecomunicações, observação da Terra, etc.). Os outros são satélites desativados ou restos de lançadores.

Existe um código de conduta europeu sobre os restos espaciais que completa os princípios discutidos. O princípio é que um operador deve, ao fim da vida de um satélite geoestacionário, ligar seus motores para empurrá-lo 300 quilômetros acima, a uma órbita chamada "cemitério". Mas, são apenas recomendações. Não há um mecanismo que obrigue as empresas espaciais a cumpri-lo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]