O feto humano não sente nenhuma espécie de dor antes das 24 semanas de gestação, motivo pelo qual não haveria razão para alterar as leis de aborto na Grã-Bretanha, segundo estudo científico encomendado pelo Parlamento e divulgado nesta sexta-feira. A conclusão dos cientistas representa um obstáculo para ativistas contrários ao aborto, que exigem a redução do limite de 24 semanas como legalmente aceito para a interrupção de gestações.
De acordo com o estudo, as conexões nervosas do cérebro não estão suficientemente desenvolvidas para que o feto sinta alguma dor antes da 24ª semana de gestação. A pesquisa, realizada pela Escola Real de Ginecologia e Obstetrícia, foi encomendada por parlamentares que consideravam a possibilidade de reduzir o limite de semanas para a realização de abortos.
Os cientistas observaram ainda possíveis evidências de que o feto mantém um estado de "inconsciência" ou "sedação" ainda depois da 24ª semana.
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