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O líder cubano Fidel Castro anunciou neste sábado que permitirá que escritores tenham acesso aos documentos da Guerra de Angola. A informação foi dada pelo líder durante o evento que lembrou 30 anos da chegada de soldados cubanos ao país.

- Cuba está disposta a prestar sua modesta cooperação abrindo progressivamente os arquivos e os documentos a escritores sérios e prestigiosos que desejam narrar a verdadeira e incontestável história dos acontecimentos - disse Fidel durante o evento, que também lembrou o 49º aniversário do desembarque em Granma.

O presidente cubano indicou que "ao completar o 30º aniversário, o imperialismo ianque realiza extraordinários esforços para que o nome de Cuba não apareça nem sequer nos eventos comemorativos".

- Isto é um insulto aos povos de Angola, Namíbia e África do Sul, que tanto lutaram, e uma grosseira injustiça contra Cuba, o único país não-africano que combateu e derramou seu sangue pela África e contra o Apartheid - declarou.

Castro disse ainda que "as ridículas pretensões americana de ignorar Cuba indignam os povos africanos" e explicou que permitirá o acesso aos documentos porque a atitude americana "se deve em parte pelo fato de nunca ter sido escrita a História de todo o ocorrido".

Os soldados cubanos chegaram a Angola em 1975, quando o então presidente, Agostinho Neto, solicitou apoio militar ao Governo da ilha, e após um plano de retirada assinado em 1988 abandonaram definitivamente o país em 1991.

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