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Um grupo de intelectuais chineses concedeu neste ano o "prêmio da paz" Confúcio ao ex-presidente cubano Fidel Castro, de 88 anos, por seus "esforços para resolver as crises internacionais".

"Quando estava no poder, Castro não recorreu à força ou à violência para resolver as crises e conflitos nas relações internacionais, em particular com os Estados Unidos", disse Liu Zhiqin, um dos promotores deste prêmio que deseja ser a alternativa chinesa aos Nobel.

Desde que anunciou sua saída, em 2008, "o pai da revolução cubana se dedicou sem pausa a se reunir com líderes e organizações estrangeiras e serviu à causa da eliminação das armas nucleares", acrescentou.

O líder máximo cubano é conhecido, no entanto, por seu apoio militar a diversos regimes marxistas dentro e fora da América Latina, e inclusive por ter enviado tropas a Angola, Namíbia, Etiópia ou Moçambique durante a Guerra Fria.

Fidel Castro propôs e conseguiu, por sua vez, que a União Soviética instalasse em Cuba mísseis nucleares que apontavam contra os Estados Unidos, o que esteve prestes a provocar uma guerra nuclear em 1962.

Para este prêmio Confúcio, Castro competia com a presidente sul-coreana Park Geun-Hye, com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e com a Organização de Cooperação de Xangai, um grupo regional asiático.

O presidente chinês, Xi Jinping, conversou longamente com Fidel Castro durante sua visita oficial a Cuba, em julho passado.

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