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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse na quinta-feira que seu colega e amigo Fidel Castro enfrentou, e ainda enfrenta, dias difíceis, depois de sofrer uma cirurgia que o obrigou a transferir o poder para seu irmão Raúl Castro.

Chávez, que visitou o líder cubano no fim de semana passado, afirmou que, apesar de seu delicado estado de saúde, a Revolução Cubana se mantém firme.

Durante um ato político, o mandatário venezuelano saudou Castro, referindo-se a ele como "esse velho capitão, esse jovem capitão que passou dias muito difíceis e ainda os está passando".

Chávez relatou que, durante sua viagem a Cuba no domingo, Fidel lhe assegurou que sua morte não significaria o fim do regime comunista na ilha caribenha.

- Quando assinou seu proclama e delegou o poder a Raúl Castro... ele sabia que estava à frente de uma situação muito difícil - comentou Chávez.

Foram geradas muitas especulações sobre o estado de saúde de Fidel Castro e os meios de comunicação cubanos tiveram que mostrar fotos de sua recuperação. O próprio dirigente disse que sua saúde é um assunto de segurança nacional, e alertou seus compatriotas a se prepararem para o pior.

As relações entre Cuba e Venezuela se estreitaram desde que Chávez subiu ao poder, em 1999. Com sua amizade com Fidel Castro, o presidente venezuelano tem provocado irritação no governo norte-americano de George W. Bush. Washington classifica os dois líderes latino-americanos como uma ameaça à estabilidade regional.

Chávez disse ainda que Castro havia reafirmado a ele sua confiança como revolucionário.

- Lembre-se de que eu poderia morrer, mas você não pode morrer - disse Chávez, citando Castro.

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