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Washington – A CIA e o Exército americano têm uma longa história de pesquisas de armas não tradicionais. Nos anos 60, a CIA testou LSD e mescalina em centenas de soldados americanos, para verificar se as drogas poderiam ajudar em programas de lavagem cerebral de prisioneiros de guerra.

Os americanos queriam determinar a eficácia dessas drogas em interrogatórios de prisioneiros e como armas não letais para desorientar exércitos. Em 1953, um paciente hospitalizado por depressão morreu durante um estudo do Exército, ao qual ele não tinha dado consentimento.

Um dos idealizadores desses estudos foi o espião Sidney Gottlieb que supervisionava experiências de controle da mente, à frente do célebre Projeto MK-Ultra.

O espião, que era químico, esteve envolvido em planos da CIA para assassinar Fidel Castro com um charuto envenenando e com um marisco explosivo. A Gottlieb também se atribuem os planos de usar um spray de LSD no estúdio de TV de Fidel e pôr tálio nos sapatos do ditador, para que sua barba caísse.

Gottlieb também teria idealizado um plano para assassinar o primeiro-ministro do Congo Patrice Lumumba com pasta de dente envenenada. O plano fracassou porque o espião que deveria "trocar" as pastas de dente do líder africano se recusou a cumprir as ordens e saiu da CIA.

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