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Um ex-ministro de governo da França e o filho do ex-presidente François Mitterrand figuram entre os condenados por envolvimento em venda ilegal de armas para Angola na década passada.

Jean-Christophe Mitterrand foi um dos mais de 40 empresários, políticos e outras figuras públicas acusados de envolvimento no acordo para fornecimento de armas no auge da guerra civil angolana.

Mitterrand foi condenado pela Justiça francesa a passar dois anos em liberdade condicional e a pagamento de multa estipulada em 375 mil euros.

Jean-Christophe Mitterrand era conselheiro do governo francês para assuntos africanos na época em que seu pai ocupava a presidência.

Por sua vez, o ex-ministro do Interior Charles Pasqua foi condenado a cumprir um ano de reclusão em regime fechado. Depois disso, ele passará dois anos em liberdade condicional. Pasqua, que prometeu recorrer da sentença, também terá de pagar uma multa de 100 mil euros.

Os dois foram condenados por aceitar subornos para facilitar acordos de venda de armas para Angola entre 1993 e 1998, o que violava a lei francesa. Outros dois empresários que tiveram um papel crucial na venda de armas, o bilionário russo-israelense Arkady Gaydamak e o magnata francês Pierre Falcone, foram condenados a seis anos de prisão cada.

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