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A filipina Emily Ortega, de 21 anos, era um dos habitantes de Tacloban que acreditava estar a salvo do tufão Haiyan. Prestes a dar à luz, a jovem se refugiou em um centro de abrigo que acabou devastado pela enchente, estimada em 6 metros. Teve de nadar e se agarrar a um poste para sobreviver. Conseguiu chegar a salvo ao aeroporto da cidade devastada pela tempestade, onde sua filha Bea Joy Sagales, nasceu nesta segunda-feira.

Emocionados, os funcionários do terminal, os médicos militares que ajudaram no parto e os habitantes da cidade abrigados no local comemoraram com aplausos o nascimento. As imagens da mãe e o bebê ganharam o mundo. Em Manila, o pai da criança ainda não tinha informações o que havia ocorrido com a mulher e a filha, de acordo com a emissora americana CBS.

Grávida de 8 meses, Jenny de la Cruz, também de Tacloban, afirmou à BBC que perdeu 11 parentes na passagem do tufão, entre eles uma filha de dois anos. "Agora, só nos resta sobreviver ao dia."

Muitos filipinos pensavam estar a salvo, por subestimar o poder do tufão ou considerar que suas residências garantiriam sua segurança. Houve também quem não quis deixar suas casas com medo de eventuais saques - que, realmente, ocorreram após a tempestade.

"Ficamos em casa porque pensávamos que o tufão não seria tão intenso mas, aos poucos, o telhado de nossa casa foi arrastado (pelo vento)", lembrou Beverly Cabillo, que fugiu e, ao retornar à sua residência, encontrou os móveis a mais de 10 metros de distância do local.

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