• Carregando...
Mulher chora em túmulo onde foi enterrado o marido | Damir Sagolj/Reuters
Mulher chora em túmulo onde foi enterrado o marido| Foto: Damir Sagolj/Reuters

Uma semana após o tufão Haiyan, o governo filipino continua a enfrentar problemas de logística para entregar a ajuda humanitária aos cerca de 10 milhões de afetados pela tempestade. Com isso, os sobreviventes lutam entre si para conseguir água e comida.

A situação provoca preocupação e pessimismo entre os representantes dos principais órgãos envolvidos na entrega dos mantimentos. A chefe de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas, Valerie Amos, disse que as condições de vida para os sobreviventes são sombrias.

Ela afirma que muitos deles ficaram dias sem comer e que tiveram que recorrer a valas e poças poluídas para conseguir água por não terem alternativa. "Sinto que nós decepcionamos as pessoas porque nós não fomos capazes de entrar [nas regiões atingidas] mais rápido. Isso [a ajuda] deveria ter chegado há três dias. Nós estamos chegando lá, mas o processo ainda está muito lento", disse.

Integrantes do Médicos sem Fronteiras e da Cruz Vermelha também reclamaram da demora. Segundo o jornal britânico The Guardian, o transporte dos suprimentos de Cebu e de Manila acelerou nas últimas horas, mas ficam presos em depósitos nas cidades de Tacloban, Ormoc e Guiuan.

O governo filipino afirma que está fazendo todos os esforços para entregar a ajuda, mas que está enfrentando a falta de caminhões. "Em uma situação como essa, nada é rápido o suficiente. A necessidade é massiva, imediata e você não pode atender todo mundo", disse o secretário de Interior, Mar Roxas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]