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Em um país governado por senhores de idade avançada, é de um humor trágico que o filme cubano mais midiático do momento seja Juan de los Muertos, uma história de zumbis a ser lançada no país socialista ainda este ano.

Antes de entrar na moda dos mortos-vivos, a ilha de Fidel produziu dramas bem-sucedidos como Sou Cuba e Morango e Chocolate. "Depois de 50 anos de revolução, uma nova revolução está prestes a começar", diz a sinopse da produção.

Não se trata apenas de uma história de mortos-vivos em busca de comida. No filme, há uma sátira sobre os anos de ditadura castrista.

A história não muda muito. Uma praga ataca a cidade, neste caso Havana, e os humanos começam a se transformar em zumbis, após serem atacados. Juan, um quarentão esperto, faz o que os cubanos costumam fazer em tempo de crise: vira capitalista. Ele cria um negócio, que batiza de "Juan de los Muertos" (o título do filme), e extermina os contaminados.

"É uma observação do que somos. Um governo que culpa os Estados Unidos por tudo, uma população passiva, que, confrontada pela crise, resolve fazer negócios", explicou ao The Guardian o diretor e roteirista Alejandro Brugués, que assume ter a intenção de relançar o país no mercado cinematográfico internacional.

A produção, inspirada no britânico Todo Mundo Quase Morto, custou US$ 2,7 milhões, gastos, em sua maioria, na maquiagem dos atores que viraram zumbis.

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