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O primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, disse que o fechamento de quatro acessos no último fim de semana “não foi suficiente para deter” a onda migratória criada pela Rússia
O primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, disse que o fechamento de quatro acessos no último fim de semana “não foi suficiente para deter” a onda migratória criada pela Rússia| Foto: EFE/EPA/KIMMO BRANDT

Poucas horas após a ministra das Relações Exteriores da Finlândia, Elina Valtonen, ter declarado à agência Reuters que Helsinque estudava fechar todos as passagens da fronteira do país com a Rússia, o governo finlandês anunciou o bloqueio de mais três pontos, deixando apenas um aberto.

No sábado (18), Helsinque havia fechado as passagens de Niirala, Vaalimaa, Imatra e Nuijamaa, as mais movimentadas na fronteira entre os dois países. A medida foi tomada após a chegada à Finlândia de cerca de 600 imigrantes ilegais, de países como Iraque, Iêmen, Somália e Síria, por meio da fronteira com a Rússia desde o início de novembro.

Na noite desta quarta-feira (22, horário local), o primeiro-ministro Petteri Orpo disse à imprensa que o fechamento desses quatro acessos no último fim de semana “infelizmente não foi suficiente para deter este fenômeno; pelo contrário”.

Dessa forma, serão fechados também os pontos de Vartius, Kuusamo e Salla. O único a permanecer aberto será o de Raja-Jooseppi, no extremo norte da Finlândia.

O governo finlandês alega que a pressão migratória que motivou os fechamentos é uma resposta da Rússia à entrada da Finlândia na OTAN e ao anúncio do aumento da cooperação do país nórdico com os Estados Unidos na área de defesa. A Rússia nega e prometeu uma resposta à medida de Helsinque.

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