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Um foguete lançado por militantes palestinos da Faixa de Gaza, na terça-feira, deixou feridos ao menos 35 soldados presentes em um campo de treinamento para recrutas.

O ataque deve aumentar as pressões atualmente exercidas sobre os líderes israelenses para que invistam contra o território hoje controlado pelo grupo militante Hamas.

Os grupos Jihad Islâmica e Comitês de Resistência Popular assumiram a responsabilidade conjunta pelo ataque ocorrido durante a noite e que atingiu os soldados dentro de barracas nas quais dormiam, na base de treinamento de Zikkim, ao norte da Faixa de Gaza. O Hamas elogiou a ação dos grupos militantes.

Uma porta-voz do Exército de Israel disse que o foguete, um dos vários mísseis de fabricação caseira lançados todos os meses a partir do território palestino, atingiu uma barraca vazia, mas fez com que fragmentos se espalhassem pela área, ferindo os militares.

Esse é o maior número de feridos deixado por um único foguete lançado da Faixa de Gaza, território que o Hamas passou a dominar em junho depois de subjugar, ali, as forças da facção Fatah, ligada ao presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas, disse que o grupo "abençoa" o ataque com o foguete, responsável por "deixar os palestinos orgulhosos".

Ao menos 35 soldados continuavam hospitalizados 12 horas depois do ataque, três deles em estado grave. Dirigentes do hospital afirmaram que cerca de 50 soldados haviam sido levados até o local, mas que alguns não apresentavam ferimentos.

Horas depois do ataque realizado antes do amanhecer, um míssil disparado por Israel atingiu uma casa de Beit Lahiya, uma cidade palestina do norte da Faixa de Gaza. Uma mulher e a filha dela ficaram feridas.

Um porta-voz das Forças Armadas israelenses disse que soldados presentes em Beit Lahiya haviam atacado o local de onde o foguete havia sido lançado contra Zikkim.

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