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Adis-Abeba - Cerca de 4,5 milhões de pessoas precisam de ajuda alimentar ime­­diata na Etiópia, afirmou ontem o ministro etíope da Agri­­cultura, Mitiku Kassa. De acordo com Kas­­sa, seriam necessários quase US$ 400 milhões em ajuda apenas para atenuar o problema em seu país.

Jason Frasier, diretor da missão de ajuda do governo norte-americano na Etiópia, disse que os EUA estão preocupados com a possibilidade de a gravidade da seca estar sendo subestimada.

O atual período de seca na Etió­­pia, no Quênia e na Somália levou dezenas de milhares de pessoas a procurarem campos de refugiados em busca de comida.

A seca no leste africano, considerada a pior em mais de meio século, também afeta Uganda e Djibuti. O Programa Mundial de Alimentação calcula que cerca de 10 milhões de pessoas na região conhecida como Chifre da África necessitem de ajuda alimentar imediata.

No domingo, o Alto Comissa­­riado das Nações Unidas para Re­­fugiados (Acnur) qualificou a si­­tuação na Somália como "o pior desastre humanitário" em andamento no mundo.

Famílias somalis têm caminhado por dias e até mesmo se­­manas na tentativa de chegar a campos de refugiados na Etiópia e no Quênia. Um grande número de crianças e de idosos têm morrido no trajeto ou logo ao chegarem a seus destinos.

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