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Forças de segurança sírias mataram a tiros pelo menos 25 pessoas enquanto dispersaram milhares de manifestantes na cidade de Hama, região central do país, informaram ativistas. Na capital, Damasco, várias manifestações contra o governo foram registradas. As forças de segurança realizaram um "intenso tiroteio" contra a multidão de mais de 50 mil pessoas em Hama, disse Rami Abdel Rahman, que presidente o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres. Foi a maior manifestação realizada em Hama desde o início dos protestos contra o governo do presidente Bashar Assad, em meados de março, afirmou.

Já a agência oficial de notícias Sana informou que "centenas de pessoas se reuniram após as orações de sexta-feira em Hama gritando slogans diversos, "mas as forças de segurança e policiais permaneceram distantes". Em 1982, Hama foi o cenário de uma brutal repressão que deixou, segundo estimativas, 200 mil mortos, quando a Irmandade Muçulmana se levantou contra Hafez Assad, pai do atual presidente Bashar Assad.

Milhares de manifestantes também se reuniram hoje em Damasco e nos arredores da capital, locais que até agora haviam permanecido distantes dos protestos que ocorrem há mais de dez semanas, informou outro ativista. Cerca de 2 mil pessoas marcharam no subúrbio de Rukn al-Din, e a polícia, armada com cassetetes, espancou manifestantes no distrito de Midan, ao sul de Damasco, informou Abdul Karim Rihawi, da Liga Síria pelos Direitos Humanos. Milhares de pessoas participaram de manifestações pedindo o fim do regime de Assad em toda a província de Damasco, dentre elas Jdaidet Artuz, Daraya e Zamalka.

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