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Imagem do Conselho Especial de Direitos Humanos da ONU reunido em Genebra nesta sexta-feira | REUTERS/Denis Balibouse
Imagem do Conselho Especial de Direitos Humanos da ONU reunido em Genebra nesta sexta-feira| Foto: REUTERS/Denis Balibouse

As forças sírias e a milícia aliada "shabbiha", acusadas de cometerem um massacre de civis na cidade de Houla, podem ser formalmente processadas por crimes contra a humanidade, disse a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, nesta sexta-feira.

Pillay, em discurso lido em nome dela numa sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, disse: "Esses atos podem corresponder a crimes contra a humanidade e a outros crimes internacionais, e podem ser um indicativo do modelo de ataques sistemáticos e disseminados contra populações civis que têm sido perpetrados com impunidade."

Pillay, uma ex-juíza de tribunais de crimes de guerra, acrescentou: "Eu reitero que aqueles que ordenam, ajudam ou não conseguem encerrar os ataques a civis são individualmente responsáveis criminalmente por suas ações."

Separadamente, o órgão contra torturas da ONU afirmou também nesta sexta que as forças sírias e as milícias aliadas torturaram e mutilaram civis, incluindo crianças, sob "ordem direta" das autoridades do país.

Em comunicado, o Comitê Contra Tortura da ONU condenou o "uso disseminado da tortura e tratamento cruel de detidos, indivíduos suspeitos de participar de protestos, jornalistas, blogueiros, desertores das forças de segurança, pessoas feridas, mulheres ou crianças".

Os 10 especialistas independentes do órgão também demonstraram preocupação com as acusações de tortura, execuções e sequestros realizados pela oposição armada, que luta para tentar derrubar o presidente Bashar al Assad.

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