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Disparos foram ouvidos hoje em um subúrbio no oeste da capital síria, Damasco. Tropas oficiais fizeram prisões de vários oposicionistas em focos de protestos contra o governo de Bashar Assad, segundo um ativista pelos direitos humanos. Pedindo anonimato, ele afirmou que as linhas de telefone no subúrbio de Muadamiya haviam sido cortadas. Mais de 300 pessoas também foram presas na cidade costeira de Banias, onde havia buscas de casa em casa com listas de suspeitos, de acordo com um grupo pelos direitos humanos da Síria.

O líder do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, disse que a água, a eletricidade e as linhas de telefone estavam cortadas em Banias, no noroeste da Síria. Ontem os militares sírios disseram que seis militares, incluindo três oficiais, foram mortos em confronto quando o Exército perseguia "grupos terroristas armados" em Homs, Banias e no entorno da cidade de Deraa, no sul do país, três focos de protestos.

Hoje, o jornal britânico The Guardian afirmou em seu site que o Irã está tendo papel cada vez maior para ajudar o regime da Síria a reprimir os protestos por democracia. O jornal cita diplomatas ocidentais em Damasco como suas fontes. Um diplomata disse que houve "significativo" aumento no número de pessoal iraniano na Síria desde o início dos protestos, em março. As prisões de porta em porta são similares à tática usada por Teerã para reprimir manifestações em 2009, lembra o diário.

"Teerã elevou o nível de apoio técnico e de pessoal da Guarda Republicana Iraniana para fortalecer a capacidade da Síria para lidar com os manifestantes", afirmou um diplomata. "Desde o início do levante, o regime iraniano está preocupado em perder seu mais importante aliado no mundo árabe e importante canal para enviar armas ao Hezbollah [grupo xiita libanês, aliado do Irã]."

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