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Comandantes militares sírios continuam deslocando suas forças para locais distantes de possíveis alvos de um ataque aéreo dos Estados Unidos. Moradores de Damasco relataram que as tropas se alojaram em escolas e universidades - lugares improváveis de serem atingidos caso o presidente americano, Barack Obama, ordene um ataque à Síria depois de uma votação no Congresso prevista para a próxima segunda-feira (9).

Após uma semana de profunda ansiedade e do aumento da pressão das potencias ocidentais por um ataque à Síria, a declaração de Obama de que iria pedir apoio dos parlamentares causou alívio nas últimas 48 horas em Damasco.

Testemunhas relataram haver mais postos de controle do que o habitual em algumas áreas do regime, mas disserem que os serviços na capital funcionam normalmente, uma vez que a guerra - que entrou em seu terceiro ano - já faz parte da rotina do país.

Nos distritos controlados por rebeldes, nos arredores de Damasco, moradores descreveram uma sensação de esperança após o discurso de Obama.

"Eles estavam tão perto de fazer algo", disse Umm Latifa, viúva e mãe de seis filhos. "Qualquer coisa que fizesse o regime se assustar teria sido uma bênção".

Os Estados Unidos acusam o regime sírio de usar substâncias químicas em um ataque que teria deixado mais de 1.400 mortos em áreas controladas por rebeldes, nos arredores da capital. Em resposta, Obama considera uma intervenção militar, mas aguarda debate no Congresso.

Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, declarou seu apoio a uma ação na Síria e pediu que colegas de partido façam o mesmo.

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